
durante o período colonial, os jesuítas instalaram missões na região, que visavam inicialmente à catequese dos índios, mas também à exploração das chamadas drogas do sertão. Também foram desenvolvidas algumas tentativas (desastrosas) de cultivo baseado em padrões europeus, o que promoveu esgotamento dos solos e colheitas muito irregulares;
já na República, houve o ciclo da borracha, nos primeiros anos do século XX: com o desenvolvimento do setor automotivo e de bens industriais que dependiam da borracha, o látex amazônico foi explorado intensamente por empresas nacionais e multinacionais. O ciclo terminou quando a produção no Sudeste Asiático tornou-se mais barata que a amazônica;
nos últimos 50 anos o governo brasileiro vem tentando integrar o território amazônico com uma série de iniciativas que recebem muitas críticas dos especialistas e da comunidade internacional; inclusive algumas experiências de agricultura em modelo europeu e a instalação da Zona Franca de Manaus, um centro industrial em meio à floresta.
Mais recentemente tem havido iniciativas governamentais de criação de reservas extrativistas, como as do Acre e da Terra do Meio. Entretanto, como em várias outras áreas da Amazônia Legal, estas também têm sofrido com agressões ambientais de madeireiros e grandes latifundiários.
*Causas do desmatamento na Amazônia
70% da terra anteriormente coberta por florestas na Amazônia, e 91% da área desmatada desde 1970 é usada para pastagem. Além disso, o Brasil é atualmente o segundo maior produtor mundial de soja (depois dos EUA), majoritariamente para alimentação de animais, e à medida que a demanda pela soja sobe, plantadores de soja "sobem" para o norte, em direção às áreas de florestadas.
A taxa anual de desmatamento na Amazônia cresceu de 1990 a 2003 devido a fatores locais, nacionais e internacionais. 70% da área anteriormente coberta por floresta, e 91% da área desmatada desde 1970, é usada como pastagem. Além disso, o Brasil é atualmente o segundo maior produtor global de soja (atrás apenas dos EUA), usada majoritariamente como ração para animais. À medida que o preço da soja sobe, os produtores avançam para o norte, em direção às áreas ainda cobertas por floresta. Pela legislação brasileira, abrir áreas para cultivo é considerado ‘uso efetivo’ da terra e é o primeiro passo para obter sua propriedade. Áreas já abertas valem 5 a 10 vezes mais que áreas florestadas e por isso são interessantes para proprietários que tem o objetivo de revendê-las.
*Unidades de Conservação
O SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza) contém várias unidades de conservação nos estados ocupados pela Amazônia. Entre as de proteção integral existem dez Parques Nacionais (além do Jaú) e oito reservas biológicas, entre outros.
Entre as unidades de uso sustentável, estão as reservas extrativistas. Os programas de uso sustentável são em grande número, desenvolvidos por ONGs em parceria com o poder público e com as próprias populações tradicionais, acostumadas ao uso sustentado dos recursos naturais. Surgem iniciativas como a Escola da Floresta, no Acre, para formar técnicos em floresta e agrofloresta.
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