
Alguns autores definem-na como a maior de todas as famílias botânicas, com números de espécies próximos a 25000, correspondendo a cerca de 8% de todas as plantas com sementes. É consenso geral é de que se trata da maior família botânica dentre as monocotiledôneas. A quantidade de espécies aceitas é quatro vezes maior que a soma do número de mamíferos e o dobro das espécies de pássaros. Esses imponentes números desconsideram a enorme quantidade de híbridos e variedades produzidos por orquidicultores todos os anos. A quantidade de gêneros conhecidos também é surpreendente, superando a marca dos 800. Os gêneros aos quais atribuem-se o maior número de espécies são Bulbophyllum (2,000 espécies) e Epidendrum (1,500 espécies).
* CULTIVO

Por sua beleza única, as orquídeas são extensivamente cultivadas, e seu comércio movimenta fortunas todos os anos de maneira crescente. Mas como são tantas espécies diferentes de ambientes diferentes, é impossível apresentar os cuidados básicos de cultivo para todas elas de maneira geral. Assim, o primeiro passo para cultivar uma orquídea com sucesso é a identificação correta da espécie em questão. Ter contato com outros orquidófilos mais experientes pode ser útil caso surja uma planta desconhecida que se queira cultivar. Desta forma pode-se decidir com precisão a iluminação, o regime de regas, o substrato, e outros fatores necessários para o êxito no cultivo.
Uma coisa é certa, as orquídeas de maneira geral não são plantas delicadas e frágeis como alguns acreditam. Pelo contrário, estas plantas (principalmente as providas de pseudobulbo) são extremamente resistentes, e podem sobreviver durante dias fora de um substrato. Sua capacidade de sobrevivência lhes permite que tenham tempo para adaptar sua fisiologia a novas condições após o replantio. Os híbridos, por sua vez, são de maneira geral extremamente resistentes, e podem prosperar mesmo em condições adversas de cultivo, crescendo mais rápido que as espécies ditas "naturais".
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